sexta-feira, 9 de maio de 2014

Como se preparar para a chegada do bebê – Parte 2

      Durante a gestação, você vai ter muitas questões práticas para resolver, da decoração do quarto até o que comer nos primeiros dias com o bebê em casa. Quanto melhor for sua organização, mais fácil lidar com tantas novidades no pós-parto




Como organizar as visitas

Não, você não entendeu errado, não. É uma delícia que todos queiram conhecer seu bebê, mas o entra e sai no quarto da maternidade e até mesmo na sua casa pode cansá-la. Afinal, você acabou de ter um filho, está se acostumando com todas as novidades e lidando com a amamentação. Na maternidade, você pode optar por avisar todo mundo depois que ele nascer, e não quando estiver em trabalho de parto, por exemplo. Faça uma lista com os telefones de todos os que deseja que sejam avisados. Deixe engatilhado também um e-mail de boas-vindas. Você não precisa ir ao cabeleireiro, mas é legal colocar na sua mala da maternidade itens básicos de uma necessaire, como batom e rímel. As visitas no hospital costumam ser mais curtas e você não precisa se preocupar com a organização do espaço, mas não é difícil que o quarto fique cheio em alguns horários. Em casa, se não estiver disposta a receber ninguém nos primeiros dias, peça aos parentes e amigos que aguardem um bocadinho. Uma alternativa é fazer com que todos venham em um só dia. Assim, você se preocupa com a organização de uma única vez.

  
Quem vai cuidar da faxina

Chegando da maternidade, aliás, uma coisa é certa: a casa precisará estar limpa – o sistema imunológico do bebê não está completamente desenvolvido e ele é mais suscetível a infecções, por exemplo – e organizada (para o seu próprio bem). Saber quem vai ficar responsável por isso antes dele nascer é crucial, e são várias as opções. A primeira é contratar uma empregada que cuide da rotina doméstica. O ideal é que ela comece antes da chegada do bebê, para que você tenha tempo de testar o serviço e adquirir alguma confiança. Se a opção for uma diarista, veja se não é o caso de chamá-la duas vezes na semana. Outra alternativa é ter uma empregada e uma babá, mas demanda uma folga maior no orçamento. Seja qual for a sua escolha, combine tudo o que ela vai fazer antes do nascimento do seu filho para evitar mal-entendidos depois. Caso você não possa contratar uma pessoa, o importante é se adaptar às novas tarefas – e dividi-las, claro, com seu parceiro. O recomendado é focar nos ambientes de maior fluxo, como cozinha, quarto do bebê e banheiro, e na lavagem das roupas. Irmãos, amigos e parentes próximos podem formar uma rede de apoio. Érica Ilves Ribeiro, 34 anos, assistente financeira, mãe de Maria Clara, 3, teve ajuda da mãe e da sogra na primeira semana. “Estava louca para ficar sozinha com minha filha, mas o auxílio delas foi fundamental! Hoje aceitaria a ajuda delas até a hora que não quisessem mais”, afirma. Veja o que é melhor para você.


Alimentação (ainda) é importante

Como você percebeu, seu tempo nunca mais será o mesmo. Com um bebê em casa vai ser uma missão impossível visitar o supermercado por algum tempo. Então, o melhor é fazer uma boa compra antes do seu filho nascer. Se tiver alguém para cozinhar, ótimo. Se não, seu companheiro pode assumir essa incumbência – e sua mãe ou sogra podem levar comida nos primeiros dias. Além de ter alguns itens prontos congelados, como feijão, você pode também deixar alguns vegetais congelados por até dez meses e preparar uma receita caseira de tempero que dura até 25 dias na geladeira. Vale delivery? Claro que sim, desde que você não descambe para a dupla pizza e sanduíche. Faça a lista de restaurantes que entreguem refeições, com telefone e as especialidades. E todo esse cuidado não é exagero, não. O que você comer, além de ter impacto na sua saúde, influencia diretamente na qualidade do leite que produzirá (e você tem que consumir 600 calorias a mais durante o período de amamentação). Outro componente importante para a produção do leite, aliás, é a água. A recomendação é que você beba pelo menos dois litros por dia (nessa conta entram sucos e até mesmos sopas). Mantenha uma moringa sempre por perto. Se tomar água é uma dificuldade para você – nem todo mundo é obrigado a gostar, afinal –, odorize-a com folhas de hortelã, gengibre, pedaços de maçã ou melancia.

  
Guarda-roupa novo

E, finalmente, chegou a parte que 99 em cada 100 mulheres adoram: as compras! Se fazer para a gente já é uma delícia, para o seu filho o prazer vai ser ainda maior. E você tem uma boa desculpa: um enxoval para montar. Para não cair na tentação de levar tudo para casa, a servidora pública federal Carla Ferreira Vasconcellos, 36 anos, mãe de Antônio, 9 meses, Emmanuel, 5, e Francisco, 9, fazia uma lista em todas as gestações para saber o que comprar, mas... “Normalmente, eu aumento e me arrependo. Já fiz isso três vezes.” Uma opção é começar a organizar o enxoval depois do chá de bebê. Faça uma lista com tudo o que falta e vá às compras. Se você não ganhou e tiver de escolher a bolsa do bebê (que não é a mala da maternidade), avalie o peso dela sem nada dentro e a praticidade para limpar. Por volta do sétimo mês de gestação, lave toda a roupa que a criança vai usar com sabão neutro e sem amaciante, para evitar possíveis alergias.
Mas não é só o seu filho que precisa de roupas novas, não. Durante a gravidez, você pode adquirir algumas peças que vão ser ótimas no pós-parto também. As blusas que privilegiam o busto são uma boa opção (lembre-se de que os seios vão estar maiores no pós-parto). Outra peça considerada curinga, por combinar com vários looks, é a camisa branca para gestante (veja abaixo). Nos primeiros dias, é provável que você não saia com o bebê, mas logo os passeios voltarão ao normal.
Sim, é muita coisa para pensar em nove meses. Nem tudo vai acontecer, dar certo ou sair como você esperava, e está tudo bem. Ninguém nasce sabendo ser mãe, mas toda essa experiência vai torná-la uma aprendiz e tanto. E não tenha dúvidas: você está se preparando, da melhor forma que poderia, para receber o grande amor da sua vida.


Fonte: Revista Crescer


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